quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

FORMAÇÃO - O estudo da Filosofia na formação sacerdotal

 



Um momento especial da formação intelectual é o estudo da Filosofia que leva a uma compreensão e interpretação mais profunda da pessoa, da sua liberdade, das suas relações com o mundo e com Deus. Aquela revela-se de grande importância, não apenas pelo nexo que existe entre os argumentos filosóficos e os mistérios da salvação estudados na Teologia, à luz superior da fé, mas também em face de uma situação cultural bastante generalizada que exalta o subjetivismo como critério e medida da verdade: somente uma sã Filosofia pode ajudar os candidatos ao sacerdócio a desenvolverem uma consciência reflexiva da relação constitutiva existente entre o espírito humano e a verdade, essa verdade que nos revela plenamente em Jesus Cristo. Nem é de se subestimar a importância da Filosofia no sentido de garantir aquela "certeza da verdade";, a única que pode estar na base da entrega pessoal a Jesus Cristo e à Igreja.

A Filosofia ajuda imenso o candidato a enriquecer a sua formação intelectual com o "culto da verdade";, isto é, uma espécie de veneração amorosa pela verdade, que leva a reconhecer que esta não é criada a medida pelo homem, mas é confiada ao homem como dom da Verdade suprema, Deus; que, mesmo com limites e por vezes com dificuldade, a razão humana pode atingir a verdade objetiva e universal, inclusive aquela que diz respeito a Deus e ao sentido radical da existência; que a própria fé não pode prescindir da razão e do afã de "pensar"; os seus conteúdos, como testemunhava a grande mente de Agostinho: "Desejei ver com a inteligência o que acreditei, e muito tive de discutir e esforçar-me".

Pastores Dabo Vobis, 52

ENTREVISTA - Separação e divórcio: a criança no centro do conflito conjugal

Entrevista com a psicóloga Valeria Giamundo sobre as consequências deste fenômeno na infância

ROMA, terça-feira, 28 de fevereiro de 2012(ZENIT.org) – A separação e o divórcio  crescem cada vez mais na Itália. São numerosas as causas deste fenômeno e ainda maiores as conseqüências no âmbito familiar, particularmente para filhos.
ZENIT falou com a psicóloga Valeria Giamundo, psicoterapeuta e docente junto a Escola de Psicoterapia cognitivo-comportamental, que realiza atividades de pesquisa com o fim de desenvolver tratamentos inovadores sobre a idade evolutiva.

*** 

Dra Giamundo, quais são as razões deste crescimento?

Dra Giamundo: As separações e divórcios são conseqüências de profundas transformações sociais e culturais, a partir da emancipação feminina, até a chegada da mentalidade individualista da sociedade atual, que promove o interesse pelo bem estar individual e a realização pessoal, em vez daquele familiar e da sociedade como um todo.
A instabilidade do trabalho e da economia, e conseqüentemente o stress e o sentimento de precariedade, parecem diminuir a passagem para a vida adulta e com isso as decisões de formar família, subordinada à busca por estabilidade de renda, da procura por moradia e por ai. A consequência é uma realidade familiar caracterizada por núcleos cada vez menores, com equilíbrio instável e conflitos relacionais. 
As estatísticas evidenciam que, junto ao aumento das separações e dos divórcios, se registrada também uma diminuição da taxa de matrimônios, que poderia confirmar uma efetiva propensão a ruptura da ligação.

Muitas pessoas que, vivendo uma separação ou um divorcio, procuram a ajuda de um psicólogo?

Dra Giamundo: Com o aumento do fenômeno com certeza é maior a necessidade de referir-se a um profissional como nós, pois, na verdade, não é possível estar preparado para enfrentar um evento tão estressante. A difusão do fenômeno tende a uma normalidade às vezes excessiva do evento, com o risco de subestimar os resultados do processo de separação.

E quais são as conseqüências?

Dra Giamundo: Estudos demonstram que a separação conjugal está em segundo lugar entre os eventos estressantes na vida do individuo, logo após a morte de um parente próximo. No âmbito clinico, as separações são comparadas ao luto pelas suas características psicológicas e emocionais.
A divisão familiar gera inevitáveis recaídas no bem estar psico-físico de todos os membros da família, e incide significativamente na qualidade dos relacionamentos entre pais e filhos, gerando a necessidade, para todos os membros, de recorrer a um apoio psicoterápico.

Quais são as marcas mais frequentes para uma criança?

Dra Giamundo: Podem ser de diversas naturezas e dimensões: raiva, frustração, ansiedade, depressão, regressão, problemas comportamentais, distúrbios do sono entre outros.
É importante observar as reações da criança também no contexto extra-familiar; os professores, por exemplo, são uma grande fonte de informação em relação aos pequenos. Muitas vezes, são eles que sinalizam um distúrbio, evidenciando, por exemplo, um problema na atenção ou na aprendizagem.
Na criança os sinais do sofrimento não emergem sempre de maneira muito evidente; os pais descrevem crianças que aparentemente protestam, crianças que se fecham em si mesmos, mas também crianças que reagem positivamente e que parecem facilmente adaptados ao evento.
Nestes casos não deve ser negligenciado que poderia tratar-se de formas de pseudo- adaptação, como acontece com crianças que negam a separação dos pais ou inibem a expressão para não intensificar o conflito conjugal.

Quais são os efeitos das separações a longo prazo? As crianças, no decorrer do crescimento, podem ressentir o erro dos pais?

Dra Giamundo: A separação, se não for bem elaborada, pode ter efeitos ao longo do tempo na capacidade de construir e manter ligações afetivas mas, atenção, não é verdade que os filhos de pais separados correm maior risco do que filhos de pais unidos.
O clima familiar e a qualidade das relações é um elemento essencial. O maior dano é, na verdade, devido à perpetuação das condições em que a criança sente-se o objeto de disputa, nesses casos, a criança vai reagir enfatizando os laços com um dos pais, geralmente com quem tem a custódia ou a guarda.
A ligação com apenas um dos pais é quase necessária para a criança que teme posteriores abandonos, mas isso gera experiências carregadas de senso de culpa, conflitos interiores (além de relacionais) que terão inevitavelmente consequências sobre o futuro psico-afetivo.

Porque os pais não conseguem ajudar os filhos neste momento de história familiar?

Dra Giamundo: Os pais também vivem a separação como um evento traumático, muitas vezes a opção pela separação não é partilhada. Nestes casos a raiva, o medo, a sensação de falimento impedem um confronto sereno e voltado a individualizar as melhores soluções para o equilíbrio familiar.
O conflito é sem dúvidas o sintoma mais frequente e se reflete em comportamentos destrutivos não apenas em relação ao companheiro, mas também em relação aos filhos e a si mesmo. São desencadeadas verdadeiras guerras nos tribunais, onde o direito dos filhos de viver serenamente uma relação equilibrada com as duas figuras de referência é confiada à competência de um juiz ou perito.
Estas guerras podem causar a intensificação do desconforto da criança, com consequências agudas e crônicas que impedem o desenvolvimento de uma personalidade saudável e equilibrada. Os adultos de referência para a criança se tornam, ao improviso, frágeis e carentes de ajuda; em alguns casos os filhos assumem o papel de “protetores”, permanecendo atolados em relacionamentos disfuncionais, onde acabam, geralmente, protegendo o genitor considerado mais fraco.

Como deveria ser o comportamento dos pais para minimizar o sofrimento dos filhos?

Dra Giamundo: Nestes casos os pais devem ser ajudados ou apoiados, através da mediação familiar no processo de mudança, que implica uma notável reorganização do funcionamento familiar. A tarefa de um pai é manter íntegra a função parental, limitar o conflito e renovar as redes de relacionamento significativas, para que possam melhor apoiar o crescimento da criança.

 Britta Doerre
(Tradução:MEM)
(A segunda parte da entrevista será publicada amanhã, 28 de fevereiro)

SANTA SÉ - Bento XVI reflete sobre ruptura com Deus dentro da Igreja

Nicole Melhado
Da Redação, com Rádio Vaticano (Tradução: equipe CN Notícias)

Na manhã desta quarta-feira, 29, a meditação do Papa Bento XVI e da Cúria Romana foi dedicada ao tema da ruptura da comunhão com Deus, especialmente no interior da Igreja.
O autor da meditação, o Arcebispo de Kinshasa, Cardeal Laurent Monsengwo Pasinya, propôs a Bento XVI e aos membros da Cúria Romana, reunidos na Capela Redemptoris Mater do Palácio Apostólico, duas reflexões intituladas “O amor do mundo” e “Os anticristos ou a falta de fé em Jesus, o Cristo”.
Na tarde desta quarta-feira, a meditação do programa é intitulada “O pecado do sacerdote”. As meditações são inspiradas na primeira Carta de São João.
Os exercícios espirituais seguem até este sábado, 3, sobre o tema central "A comunhão do cristão com Deus". Devido ao retiro, a Catequese do Papa desta quarta-feira foi suspensa.
As meditações deste retiro do Papa e da Cúria Romana estão sendo conduzidos pelo Arcebispo africano Dom Laurent Monsengwo Pasinya

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

FORMAÇÃO - A castidade nos ensina a amar

Conteúdo enviado pelo internauta Thiago Thomaz Puccini (Jovens Sarados - Missão Barra Funda)
O namoro atravessa, no decorrer dos anos, um caminho obscurecido pelo surgimento e fortalecimento de novos costumes. Atualmente, aceita-se um relacionamento mais liberal, no qual o casal pode se aprofundar na intimidade física e experimentá-la ainda antes do casamento. No entanto, temos outra opção: a castidade. Essa é a luz que o Senhor nos deu para controlar nossa inclinação aos prazeres carnais. Tal virtude moral é capaz de proporcionar um relacionamento saudável, íntegro e, portanto, dentro daquilo que Deus deseja para nós. Logo, há diversas razões para cultivar a castidade.
A abstinência sexual permite que o casal se concentre no conhecimento mútuo, em compartilhar alegrias e tristezas, pontos de vista e experiências. Assim, são criados laços de amizade e, por consequência, o diálogo.
Não conhecer o outro profundamente pode levar ao desencantamento, ao desinteresse e até à procura de pessoas que possam trazer maior satisfação. Além disso, a busca pelo ato sexual, ou simplesmente por carícias, pode ofuscar gradativamente outras formas de comunicação entre os namorados, inviabilizando o desenvolvimento da relação.
Um aspecto afirmado por alguns jovens é o de que as relações sexuais podem prolongar um relacionamento que se tornou indesejável ao longo do tempo. A castidade facilita o rompimento de um vínculo afetivo, pois não houve demasiada intimidade física.
O fato de ser casto evita confusões, sentimentos de culpa e estresse, além do arrependimento por ter feito algo que não deveria.
Muitos são e/ou serão zombados por causa dessa escolha difícil. Poderão ser caracterizados como frouxos, frágeis; no entanto, como Felipe Aquino escreveu em seu livro ‘Namoro’, “a grandeza de um homem não se mede pelo poder que possui de dominar os outros, mas pela capacidade de dominar a si mesmo”.
Mahatma Ghandi, um célebre indiano, dizia: “A castidade não é uma cultura de estufa. Ela é uma das maiores disciplinas, sem a qual a mente não pode alcançar a firmeza necessária”.
“A abstinência sexual permite que o casal se concentre no conhecimento mútuo” Thiago Thomaz
Um ponto crucial do namoro é aprender a amar. Mas como uma pessoa pode amar se não tem posse de si mesma? Por isso, o domínio de si é fundamental para alguém ser capaz de doar-se aos outros. A castidade, portanto, não é uma privação, é uma doação,  uma expressão nobre do amor. Para praticá-la, “vigiai e orai para que não entreis em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26,41). Logicamente, é necessário evitar também situações oportunas, além de frequentar a comunhão e a confissão.
A Igreja Católica deixa clara a sua posição sobre o sexo antes do casamento: esse ato é o instrumento da expressão do amor conjugal e da procriação. Portanto, somos convidados a viver a castidade. Somos livres, porque podemos fazer a melhor escolha.
Reflita e opte por aquilo que você deseja para sua vida!
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FORMAÇÃO - Cantar na Liturgia

Por que cantar e tocar na Santa Missa?





"O nosso canto só se fundamenta em Deus. E onde nós vivemos a maior beleza de Deus? É na Santa Missa; animar uma liturgia é viver o mistério da salvação. Nós não temos dimensão de como somos importantes dentro da ação litúrgica. Você já percebeu que nos momentos de festas, nos momentos mais importantes, como na Páscoa, no Natal, o Evangelho e as orações são cantadas? Ou seja, a celebração para aquele momento litúrgico requer algo mais sublime. E o que pode vir de mais sublime é a música". 

Por Emanuel Stênio

MISSAL ROMANO - 3º edição em fase de análise


De 27 a 28, a Comissão Episcopal para os Textos Litúrgicos (Cetel), realiza a primeira reunião do ano para estudar, analisar e aprovar as emendas para o Missal Romano Tempo Comum.  A Comissão tem o objetivo de traduzir para o português os textos originais de Roma, escritos em latim. Os membros Cetel fazem emendas na tradução, e na reunião discutem aquelas que farão parte do documento, que irá para aprovação na 50ª Assembleia Geral dos Bispos da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
O trabalho de tradução está sendo realizado a partir da 3ª edição do Missal, expedida por Roma. As Congregações Romanas solicitam de cada Conferência Episcopal, a revisão e tradução do texto original. “Nós procuramos fazer uma tradução que seja fiel e, ao mesmo tempo, que use uma linguagem mais acessível para o povo do Missal Romano”, disse o presidente da Cetel, dom Armando Bucciol.
Para cumprir a atividade, são realizadas três reuniões anuais para a discussão e aprofundamento dos textos litúrgicos. Os textos prontos, e devidamente aprovados na Assembleia Geral, são enviados a Roma para aprovação final. Se aprovado, só a partir de então, é reconhecida a Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, por meio do vigor da 3ª edição do Missal Romano.
O trabalho de tradução é amplo e complexo, os textos além de traduzidos, são ajustados de forma com que tenham mais sintonia com as características e a linguagem de cada povo. “Cada Conferência Episcopal deve proporcionar à liturgia, mais sintonia com a cultura e a linguagem. Dessa maneira esperamos levar ao povo católico cristão, a possibilidade de orar e rezar, compreendendo, o melhor possível, o sentido das palavras que são pronunciadas”, explicou dom Bucciol.
O presidente da Comissão explica ainda que diante da dimensão e do detalhamento da tarefa, a tradução é feita “com muita tranquilidade”. Não há uma data para a conclusão dos trabalhos da Cetel, e nem de quando sairá a próxima edição do Missal. “A CNBB deve aprovar, para só então ser enviado a Roma para a Congregação. Por isso, não podemos estipular um prazo, mas com certeza, levará vários anos”, concluiu dom Armando. Atualmente, está em vigor a 2ª edição do Missal Romano.
A Cetel é composta por quatro outros membros, além do presidente da Comissão e bispo de Livramento de Nossa Senhora (BA), dom Armando Bucciol. São eles: o arcebispo de Belém (PA), dom Alberto Taveira Corrêa; o arcebispo de Porto Alegre (RS), dom Dadeus Grings; o arcebispo de Mariana (MG), dom Geraldo Lyrio Rocha e o bispo da diocese de Uruguaiana (RS), dom Aloísio Alberto Dilli, suplente do bispo de Chapecó (SC), dom Manuel João Francisco.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

TESTEMUNHO - São Gabriel de Nossa Senhora das Dores, um jovem de fé!

COMEMORADO PELA IGREJA NESTE 27 DE FEVEREIRO





São Gabriel de Nossa Senhora das Dores
No dia primeiro de março de 1838 recebeu o nome de Francisco Possenti, ao ser batizado em Assis, sua cidade natal. Quando sua mãe Inês Friscioti morreu, ele tinha quatro anos de idade e foi para a cidade de Espoleto onde estudou em instituição marista e Colégio Jesuíta, até aos dezoito anos. Isso porque, como seu pai Sante Possenti era governador do Estado Pontifício, precisava a mudar de residência com freqüência, sempre que suas funções se faziam necessárias em outro pólo católico.

Possuidor de um caráter jovial, sólida formação cristã e acadêmica, em 1856 ingressou na congregação da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, fundada por São Paulo da Cruz, ou seja, os Passionistas. Sua espiritualidade foi marcada fortemente pelo amor a Jesus Crucificado e a Virgem Dolorosa

Depois foi acolhido para o noviciado em Morrovalle, recebendo o hábito e assumindo o nome de Gabriel de Nossa Senhora das Dores, devido à sua grande devoção e admiração que nutria pela Virgem Dolorosa. Um ano após emitiu os votos religiosos e foi por um ano para a comunidade de Pievetorina para completar os estudos filosóficos. Em 1859 chegou para ficar um período com os confrades da Ilha do Grande Sasso. Foi a última etapa da sua peregrinação. Morreu aos vinte e quatro anos, de tuberculose, no dia 27 de fevereiro de 1862, nessa ilha da Itália.

As anotações deixadas por Gabriel de Nossa Senhora das Dores em um caderno que foi entregue a seu diretor espiritual, padre Norberto, haviam sido destruídas. Mas, restaram de Gabriel: uma coleção de pensamentos dos padres; cerca de 40 cartas testemunhando sua devoção à Nossa Senhora das Dores e um outro caderno, este com anotações de aula contendo dísticos latinos e poesias italianas.

Foi beatificado em 1908, e canonizado em 1920 pelo Papa Bento XV, que o declarou exemplo a ser seguido pela juventude dos nossos tempos.

São Gabriel de Nossa Senhora das Dores, teve uma curta existência terrena, mas toda ela voltada para a caridade e evangelização, além de um trabalho social intenso que desenvolvia desde a adolescência. Foi declarado co-patrono da Ação Católica, pelo Papa Pio XI, em 1926 e padroeiro principal da região de Abruzzo, pelo Papa João XXIII, em 1959.

O Santuário de São Gabriel de Nossa Senhora das Dores, é meta de incontáveis peregrinações e assistido pelos Passionistas, é um dos mais procurados da Itália e do mundo cristão. A figura atual deste Santo jovem, mais conhecido entre os devotos como o "Santo do Sorriso", caracteriza a genuína piedade cristã inserida nos nossos tempos e está conquistando cada dia mais o coração de muitos jovens, que se pautam no seu exemplo para ajudar o próximo e se ligar à Deus e à Virgem Mãe.


TESTEMUNHO - “Meus filhos, não percam o valor nem a fé no Jesus Cristo”, escreve a Asia Bibi

Asia Bibi, cristã paquistanesa condenada à pena de morte pela lei da blasfêmia.
MADRI, 27 Fev. 12 / 09:15 am (ACI/EWTN Noticias)

"Meus filhos, não percam o valor nem a fé em Jesus Cristo", estas foram  palavras da cristã paquistanesa Asia Bibi, condenada à pena de morte por causa da lei de blasfêmia, ao seus filhos e ao seu esposo em uma carta inédita e agora publicada no livro “¡Sacadme de aqui!”(Tirem-me daqui!), editado pela LibrosLibres na Espanha.

O livro foi escrito na prisão por Asia Bibi em colaboração com a jornalista francesa Anne-Isabelle Tollet.

Na carta, a cristã dedica comovedoras palavras de amor ao seu esposo Ashiq e aos seus cinco filhos enquanto espera que seu pedido de clemência seja aceito ou que a pena seja executada. "Desde que voltei para minha cela e sei que vou morrer, todos meus pensamentos se dirigem a ti, meu amado Ashiq, e a vocês, meus adorados filhos. Nada sinto mais que deixá-los sós em plena tormenta", expressa a cristã.

Entretanto, a pesar do temor, Bibi alenta sua família a manter o desejo de serem felizes a pesar que a vida não é fácil todos os dias. "Somos cristãos e pobres, mas nossa família é um sol (…). Não sei ainda quando me enforcam, mas fiquem tranqüilos meus amores, irei com a cabeça bem alta, sem medo, porque estarei em companhia de Nosso Senhor e com a Virgem Maria, que me acolherão em seus braços", afirma.

O caso da Asia Bibi se converteu em notícia mundial em 2010 quando foi condenada à pena capital em aplicação da lei de blasfêmia, que pune com a morte na forca aqueles que supostamente ofendam o islã e que se converteu em uma arma de abuso contra as minorias religiosas no Paquistão e inclusive de vingança entre muçulmanos.

Atualmente há um recurso contra sua condenação. Entretanto teve que ser isolada em uma cela sem janela nem serviços higiênicos porque os muçulmanos puseram um preço na sua cabeça, incitando seu assassinato.

A carta escrita por Asia Bibi diz:

"Meu querido Ashiq, meus queridos filhos:

(...) Desde que voltei para minha cela eu sei que vou morrer, todos meus pensamentos se dirigem a ti, meu amado Ashiq, e a vocês, meus adorados filhos. Nada sinto mais que deixá-los sós em plena tormenta.

Você, Imran, meu filho maior de dezoito anos, desejo que você encontre uma boa esposa, a que você a fará feliz como seu padre me fez.

Você, minha primogênita Nasima, de vinte e dois anos, que já tem seu marido, com uma família que te acolheu tão bem; dê ao seu pai pequenos netinhos que você educará na caridade cristã como nós educamos você.

Você, minha doce Isha, que tem quinze anos, embora siga sendo meio louquinha. Seu pai e eu sempre a consideramos um presente de Deus, você é tão boa e generosa... Não tente entender por que sua mamãe já não está ao seu lado, mas entenda que você está muito presente em meu coração, tem nele um lugarzinho reservado apenas para ti.

«Não sou muçulmana, mas boa paquistanesa, católica e patriota, devota do meu país assim como de Deus.»

Cidra, não tem mais que treze anos, e bem sei que desde que estou na prisão você é quem se ocupa das coisas da casa, você é quem cuida da sua irmã mais velha, Isha, que tanto necessita de ajuda. Nada ressinto mais que tê-la conduzido a uma vida de adulto, você que é tão jovenzinha e que deveria estar ainda brincado de bonecas.

Minha pequena Isham, de apenas nove anos, e em breve perderá sua mamãe. Meu Deus, que injusta pode ser a vida! Mas como você continuará indo à escola, você ficará bem armada para defender-se da injustiça dos homens.

Meus filhos, não percam o valor nem a fé em Jesus Cristo. Dias melhores sorrirão para vocês lá encima, quando estiver nos braços do Senhor, continuarei velando por vocês. Mas por favor, peço-lhes aos cinco que sejam prudentes, peço-lhes que não façam nada que possa ofender os muçulmanos ou as regras deste país. Minhas filhas, eu gostaria que tivessem a sorte de encontrar um marido como seu pai.

Ashiq, eu te amei desde o primeiro dia, e os vinte e dois anos que passamos juntos são prova disto. Não deixei nunca de agradecer ao céu por ter encontrado você, por ter tido a sorte de um matrimônio por amor e não arranjado, como costume em nossa província. Tínhamos os dois um caráter que encaixava, mas o destino está aí, implacável… Indivíduos infames cruzaram o nosso caminho. E aí está você sozinho com os frutos de nosso amor: guarda a coragem e o orgulho de nossa família.

Meus filhos, (...) papai e eu tivemos sempre o desejo supremo de ser felizes e de fazer vocês felizes, mesmo que a vida não seja fácil todos os dias. Somos cristãos e pobres, mas nossa família é um sol. Gostaria tanto de ter visto vocês crescerem, seguir educando-os e fazer de vocês pessoas honestas… e vocês o serão! (...)Não sei ainda quando me enforcam, mas estejam tranqüilos meus amores, irei com a cabeça bem alta, sem medo, porque estarei em companhia de Nosso Senhor e com a Virgem Maria, que me acolherão em seus braços.

Meu bom marido, continua educando nossas crianças como eu teria desejado fazê-lo junto a ti.

Ashiq, filhos meus amantíssimos, vou deixá-los para sempre, mas os amarei por toda uma eternidade.

Mamãe".

ANIVERSÁRIO do seminarista Mauro

No último domingo, 26, no final de semana de início do serviço pastoral, a Família Discipulado também comemorou o natalício do seminarista Mauro, 3º ano. Os seminaristas Wilson e Kássio o acompanharam para a Missão na Paróquia Nossa Senhora de Nazaré, Bela Vista. À noite, no retorno da Pastoral, uma pequena comemoração na Casa do Discipulado serviu para manifestar os desejos de felicidade ao aniversariante, filho da Paróquia Santa Joana d'Arc.

Parabéns, Mauro! Que lhe conduzam sempre a graça de Deus e a intercessão materna de Nossa Senhora. Claro, sempre com a proteção da Santa Guerreira!

Seguem algumas fotos do momento.







domingo, 26 de fevereiro de 2012

VT do Bote Fé Teresina!

DOM JACINTO - Mensagem para a Quaresma 2011, quando ainda Bispo de Crateús

FORMAÇÃO - Vontade de Deus, nosso lugar

Imagem de Destaque

Vontade de Deus, nosso lugar

Nela o homem encontra a realização plena



Como Cristo, no Horto das Oliveiras, também nós, em oração, devemos ser capazes de levar a Deus nossos cansaços, sofrimentos, todo o nosso compromisso cotidiano de segui-Lo, e também todas as dificuldades e pesos provocados pelo mal que há em nosso redor. Este foi o ensinamento dado pelo Papa Bento XVI, a respeito da oração de Jesus no Getsêmani, em sua catequese do dia 1º de fevereiro de 2012.
Segundo o Sumo Pontífice a vontade humana encontra sua realização plena no abandono total a Deus, como ensinado por São Máximo, o Confessor, segundo o qual “desde o momento da criação do homem e da mulher, a vontade humana está orientada para a vontade divina e é no 'sim' a Deus que esta [vontade humana] é plenamente livre e encontra sua realização”.
Jesus, no Monte das Oliveiras, nos diz que apenas conformando a nossa vontade à vontade divina, o ser humano atinge a sua verdadeira estatura. Porque Jesus, no Getsêmani, mudou a vontade humana na vontade divina, revivendo o homem real. Em sua catequese, o Papa recordou aoração do Pai-Nosso na qual o Senhor disse: “Seja feita vossa vontade assim na terra como no céu”. Desta forma há uma vontade de Deus para nós e esta deve tornar-se cada vez mais a referência da nossa vontade e do nosso ser.
Na oração de Jesus ao Pai, naquela noite no Getsêmani, Sua vontade humana, abalada pelo medo e pela angústia, foi elevada à vontade divina, para que esta se cumprisse na terra. Assim deve ser nossa oração, “devemos aprender a confiar mais na Providência Divina, a pedir a Deus a força para sair de nós mesmos a fim de renovar o nosso 'sim'”, afirmou o Papa.
Nem sempre é fácil se render à vontade de Deus, como Jesus e a Virgem Maria o fizeram, mas somos convidados pelo próprio Senhor a seguir a vontade de Deus todos os dias, mesmo quando Ele fala da cruz, para viver uma crescente intimidade com Ele, trazendo a esta terra um pouco da vontade de Deus Pai.
L’Osservatore Romano
06/02/2012 - 08h00 

JMJ Rio 2013 - Organizadores pedem oração por visita do Vaticano

Nicole Melhado
Da Redação, com JMJ Rio 2013


Divulgação / JMJ Rio 2013
O encontro será no dia 1º de março, às 19h30, na Igreja de Sant’Ana (Praça Cardeal Leme, 11 – Centro).
A comissão organizadora da JMJ Rio 2013 convida toda juventude para estar em oração pela visita dos membros doPontifício Conselho para os Leigos.

A sessão que trata dos assuntos dos jovens deste dicastério veio direto do Vaticano para ver o andamento dos preparativos da Jornada Mundial da Juventude que pretende reunir quatro milhões de pessoas de todas as partes do mundo num encontro com o Papa Bento XVI na capital fluminense.

“Vamos aos pés de Jesus Sacramentado interceder pela Jornada Mundial da Juventude Rio2013”, exalta a comissão da JMJ 2013.

O encontro será nesta quinta-feira, 1º de março, às 19h30, na Igreja de Sant’Ana, que está localizada na Praça Cardeal Leme, 11, no centro da cidade.

O Cardeal Stanislaw Rylko, presidente deste pontifício conselho chega ao Rio de Janeiro nesta segunda-feira, 27. Ele ficará na cidade durante cinco dias, participando de reuniões com os representantes do Comitê Organizador Local (COL) da JMJ Rio2013, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), além de um encontro com representantes de movimentos jovens e comunidades novas do Rio. Na programação, estão previstas visitas aos locais da cidade que poderão receber os eventos oficiais da JMJ Rio2013.

No dia 2 de março, às 11h, o Cardeal Rylko e o Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, concederão uma entrevista coletiva sobre o balanço das atividades realizadas pela Comitiva do PCL durante a visita ao Rio. A coletiva será no edifício João Paulo II, na Glória.

SANTO PADRE - O casamento é o unico "lugar" digno da procriação

Vaticano, 26 Fev. 12 / 10:44 am (ACI)


Como parte da 18 ª Assembléia Geral da Pontifícia Academia para aVida no Vaticano, o Papa Bento XVI afirmou que "a união do homem e da mulher naquela comunidade de amor e vida que é o casamento, é o único “lugar” digno da vocação à existência de um novo ser humano, que é sempre um dom. 

"A dignidade humana e cristã da procriação, na verdade, não é um" produto", mas em relação ao ato conjugal, uma expressão de amor dos esposos, da sua união não só biológicas, mas também espiritual."

Em seu discurso para mais de 200 participantes na reunião, que este ano abordará o tema "Diagnóstico e tratamento da infertilidade," o Santo Padre observou que este, além de sua importância humana e social, "tem um valor científico único e expressa a possibilidade real
um diálogo fecundo entre ética e pesquisa biomédica ".

Bento XVI felicitou e alentou os presentes a "considerar cuidadosamente a dimensão moral, encontrar formas de avaliação diagnóstica adequada e terapia para corrigir as causas da infertilidade. "

O Papa falou aos  cientistas sobre o seu desejo de promover a honestidade intelectual de sua obra, que é "uma expressão de uma ciência que mantém desperto o espírito da busca da verdade no serviço do autêntico bem humano e que evita o risco de ser uma prática puramente funcioal .”

O Santo Padre lamentou que "o cientificismo e a lógica da ganância hoje parecem dominar o campo da infertilidade e da procriação humana, chegando a limitar muitas outras áreas de pesquisa."

"A Igreja presta muita atenção para a situação dos casais com infertilidade, cuida deles, e com razão, incentiva a pesquisa médica."

Bento XVI observou que "as legítimas aspirações de procriação de um casal que está em uma condição de infertilidade deve encontrar, com a ajuda da ciência, uma resposta que respeite plenamente sua dignidade como pessoas e esposos."

No entanto, o Santo Padre observou que a ciência nem sempre é capaz de responder aos desejos de muitos casais, por isso lembrou aqueles que têm uma condição de infertilidade que esta não é uma frustração para a sua vocação para o casamento.

"Onde a ciência ainda não encontrou uma resposta, a resposta dada pela luz vem de Cristo."

Finalmente, o Papa disse aos profissionais presentes que “a indiferença de consciência contra a verdade e o bem representa uma perigosa ameaça ao genuíno progresso científico". 

"As pessoas confiam em vocês para servir a vida, têm confiança no seu empenho e apoio para aqueles que precisam de consolo e esperança".

CARDEAIS BRASILEIROS

cardinali-in-cerchio

Realizou-se no dia 18 de fevereiro deste ano o quarto Consistório convocado pelo Papa Bento XVI no dia da Epifania do Senhor, 6 de janeiro deste ano. Desta vez, serão criados 22 novos cardeais, sendo 4 deles com mais de 80 anos e, portanto, não eleitores numa eventual vacância da Santa Sé.  Dom João Braz de Aviz é o único latino-americano do grupo.
Dom João, filho de Mafra, cidade localizada no planalto norte de Santa Catarina, tem um itinerário episcopal marcado por significativas mudanças de trabalho e grande vigor pastoral. Nomeado bispo auxiliar de Vitória (ES), em 1994, atuou naquela arquidiocese até 1998 quando foi nomeado bispo de Ponta Grossa (PR). Seis anos depois, foi nomeado arcebispo de Maringá (PR) e de lá foi transferido para Brasília em 2004, onde sucedeu o cardeal dom José Freire Falcão. Em dezembro de 2010, o Santo Padre o convocou para ser prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica.
Após o Consistório deste sábado, Dom João Braz passa a fazer parte do Colégio Cardinalício que terá 125 membros. Os cardeais não têm encontros regulares em Roma, mas estão à disposição do Papa para todos as convocações que o Santo Padre julgar necessárias. Eles atuam na Cúria Romana e em arquidioceses que tenham tradição de presença de um cardeal. O outro novo cardeal que fala português é dom Manuel Monteiro de Castro,  que foi recentemente nomeado como penitenciário-mor depois de deixar a secretaria da Congregação para os Bispos, lugar que foi ocupado pelo ex-núncio no Brasil, dom Lorenzo Baldisseri.
O Colégio dos Cardeais tem representação de 70 países dos cinco continentes. O Brasil e a Espanha ocupam o terceiro posto no número de membros. A maior de todas é a italiana com 52 membros.  Os Estados Unidos têm 18 cardeais, sendo que seis deles têm mais de 80 anos. Antes da chegada de dom João Braz, eram nove os cardeais brasileiros sendo que cinco já têm 80 anos de idade: dom Eugênio de Araújo Sales, arcebispo emérito do Rio de Janeiro; dom Paulo Evaristo Arns, arcebispo emérito de São Paulo; dom José Freire Falcão, arcebispo emérito de Brasília; dom Serafim Fernandes de Araújo, arcebispo emérito de Belo Horizonte; dom Eusébio Oscar Scheid, arcebispo emérito do Rio de Janeiro. E quatro com menos de 80 anos: dom Claudio Hummes, ex-prefeito da Congregação para o Clero; dom Geraldo Majella Agnello, arcebispo emérito de Salvador; dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo e dom Raymundo Damasceno, arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB.
O atual Colégio Cardinalício em números e funções: o decano é o italiano Angelo Sodano, de Estado emérito; o vice-decano é o francês Roger Etchegary; o camerlengo é o italiano Tarcisio Bertone, secretario de Estado; o protodiácono é o francês Jean-Louis Tauran. 33 cardeais pertencem a ordens, congregações ou Institutos de Vida Consagrada. Os jesuítas contam com oito cardeais, os franciscanos e salesianos com seis, os dominicanos e dehonianos com dois. Há também um agostiniano, um redentorista, um capuchinho, um claretiano, um vicentino, um monge ucraniano, um oblato de Maria Imaculada, um padre de Schonstatt, um escalabriniano e um supliciano.
Depois do Consistório deste sábado, a situação ficará definida pela idade da seguinte maneira: o cardeal mais idoso é o italiano Ersilio Tonini, arcebispo emérito de Ravena que está próximo dos 98 anos. Segundo o jornalista espanhol Jesús de las Heras Muela que fez uma longa estatística sobre os atuais cardeais, os dois mais jovens são alemães: o novo cardeal Rainer Maria Woelki, arcebispo de Berlin, com 55 anos e o arcebispo de Munique, Reinhard Marx, nascido em 1953. Dom Eugênio de Araújo Sales é o cardeal mais antigo, criado no Consistório de 1969. Junto dele estão três outros que foram criados por Paulo VI: dom Paulo Evaristo Arns, Luis Aponte Martinez, de Porto Rico e o norte-americano Willian Wakefield Baum.
Dos cânones 349 até 359, há referências aos cardeais da Igreja e a missão deles está especificada no cânone 349: “Os Cardeais da Santa Igreja Romana constituem um Colégio especial, ao qual compete assegurar a eleição do Romano Pontífice de acordo com o direito especial; os Cardeais também assistem ao Romano Pontífice agindo colegialmente, quando são convocados para tratar juntos as questões de maior importância, ou individualmente nos diversos ofícios que exercem, prestando ajuda ao Romano Pontífice, principalmente no cuidado cotidiano pela Igreja universal”(CDC 349).
O cânone 351 traz a regra de como os cardeais sao nomeados: “Para a promoção ao Cardinalado são livremente escolhidos pelo Romano Pontífice homens constituídos ao menos na ordem do presbiterado, particularmente eminentes por doutrina, costumes, piedade e prudência no agir”  (CDC 351). A nomeação só se torna efetiva depois da criação por decreto do papa. Este decreto se faz em publico, diante do Colégio Cardinalício. E para fazer isso, realiza-se o que se chama Consistório para a criação de novos cardeais.
Na oração do Angelus do dia da Epifania do Senhor, 6 de janeiro deste ano, Bento XVI, antes de pronunciar o nome dos 22 novos cardeais, lembrou: Como se sabe, os Cardeais têm a tarefa de ajudar o Sucessor de Pedro no cumprimento do seu Ministério de confirmar os irmãos na fé e de ser princípio e fundamento da unidade e da comunhão".
Do site da CNBB.
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Esta é uma lista de cardeais brasileiros.
Ordenado pelo ano do consistório que o elevou a cardeal.


Cardeais Nascidos no Brasil por Estado
 Minas Gerais5
 Rio Grande do Sul4
 Santa Catarina4
 São Paulo2
 Pernambuco2
 Rio Grande do Norte1
 Alagoas1
 Ceará1
Total20


Alguns Cardeais brasileiros:

Sua Eminência Reverendíssima D. Odilo Pedro Cardeal Scherer
Sua Eminência Reverendíssima D. Eusébio Oscar Cardeal Scheid
Sua Eminência Reverendíssima D. Geraldo Majella Cardeal Agnelo

Sua Eminência Reverendíssima D. Frei Cláudio Cardeal Hummes
Sua Eminência Reverendíssima D. Serafim Fernandes de Cardeal Araújo

Sua Eminência Reverendíssima D. José Freire Cardeal Falcão

Sua Eminência Reverendíssima D. Frei Paulo Evarito Cardeal Arns

Sua EminênciaReverendíssima D. Eugênio de Araújo Cardeal Sales